Quando nos deparamos com situações que causam tensão e, de alguma forma, nos fazem sentir ameaçados, o organismo inicia um ciclo de reações fisiológicas e psicológicas. Essa resposta do corpo é o estresse. O estresse e todo esse ciclo é algo normal. Mas pode se tornar prejudicial à saúde quando acontece com uma frequência alta e, então, desencadeia doenças e sintomas recorrentes, como a irritação, a agitação, a insônia e a ansiedade.1
De problemas do dia a dia a grandes impactos emocionais, as causas do estresse podem ser divididas em quatro categorias: críticas, traumáticas, cotidianas e crônicas. As causas críticas estão relacionadas a grandes estímulos, têm imenso impacto na vida do indivíduo e as consequências são de longa duração. Situações como a perda de um ente muito querido, o nascimento dos filhos e o casamento são alguns exemplos. Já as causas traumáticas estão relacionadas aos acontecimentos em que há uma dificuldade de adaptação do indivíduo, como choques emocionais, com o término de um relacionamento, e problemas sociais, como a violência.
Os estressores cotidianos são os problemas rotineiros, como contratempos no trabalho e nos relacionamentos, complicações com a saúde e até mesmo o nervosismo. Por fim, os estímulos crônicos são aqueles que duram longos períodos, levando o indivíduo a viver a mesma experiência repetidas vezes. Excesso de trabalho ou desemprego e problemas decorrentes de doenças crônicas estão entre os exemplos. 2
Há dois tipos de sintomas, os físicos e os psíquicos. Veja alguns exemplos:
Referências Bibliográficas: 1. Bernik V, et al. Estresse, depressão e ansiedade. RBM Neuropsiquiatria 2011;68(3):4-6. 2. Margis R, et al. Relação entre estressores, estresse e ansiedade. Rev Psiquiatr Rio Gd Sul 2003;25(Suppl 1):65-74. 3. Takei EH, Schivoletto S. Ansiedade. RBM. 2000;57(7):655-68.